Comunidade,
obra nova no Espirito Santo
VIVENDO O PARAISO NA TERRA
Deus nos reúne em Comunidade para nos formar e nos ensinar a viver
bem a vida que Ele nos deu. Assim Ele deseja resgatar em nós a consciência de
que fomos criados por Amor e para o Amor. Jesus Cristo veio ao mundo para
religar o homem ao seu Criador e nos dá novamente condição para que nós
tenhamos intimidade com o Pai, assim como Adão e Eva quando viveram
no Paraíso. Se fizermos o exercício de mergulharmos dentro de nós mesmos
(as) para encontrar a nossa origem e o desígnio de Deus para nós, com certeza
iremos localizar o ponto decisivo de onde devemos partir para percorrer um
itinerário da vida nova que Cristo conquistou para que a vivamos. Às vezes,
esquecemo-nos do Paraíso de quando tínhamos intimidade com Deus e por isso,
perdemos a harmonia conosco e com o nosso próximo. Ficamos sempre parados (as)
diante dos nossos pecados, da nossa fraqueza, da nossa nudez, olhando também
para o pecado, a fraqueza e a nudez dos nossos irmãos e em consequência, não
progredimos nos nossos relacionamentos.
Viver o Paraíso é um estado de espírito que retrata para nós o
Reino dos céus, obra nova que Jesus veio inaugurar aqui na terra e que tem como
Referencial Ele próprio, Deus feito homem como nós. Assim, nunca poderemos
dizer que não conseguiremos imitá-Lo, porque somos pecadores. Isto é conversa
do passado quando vivíamos nas trevas.
O Senhor diz para nós através do profeta Isaías 43, 18-19 “Não
vos lembreis mais dos acontecimentos de outrora, não recordeis mais as coisas
antigas, porque eis que vou fazer obra nova, a qual já surge: não a vedes?”
“Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Passou o que
era velho; eis que tudo se fez novo!” (II Cor. 5,17)
ACOLHIMENTO – O COMEÇO DE TUDO
A partir de nós mesmos (as), de como somos e de como fomos
formados (as) o Senhor nos dá a chave para encontrarmos esse ponto crucial e
decisivo para empreendermos a nossa caminhada. Ele nos reuniu em Comunidade a
fim de nos instruir e orientar nos dando dicas do bom
relacionamento em família.
Partindo do nosso corpo material, visível, nós podemos perceber
que fomos feitos por Deus, homem/mulher com olhos, ouvidos, boca, braços, mãos,
pernas e pés com um propósito bem compreensível: o de podermos nos acolher, nos
comunicar e nos relacionar uns com os outros e conosco também. Se tivéssemos
sido feitos para nós mesmos (as), com certeza o nosso molde teria sido
outro.
Todo o nosso corpo tem expressão acolhedora:
Assim sendo, o acolhimento é o primeiro passo para que nós vivamos
o paraíso perdido.
Com os nossos olhos nós admiramos as pessoas, damos a elas
atenção, percebemos a sua existência. “ O olho é a luz do corpo” (Mat 6,22) “Bem
aventurados os vossos olhos, porque vêem!” (Mt 13, 16ª)
Os nossos ouvidos foram feitos para que, ouvindo,
pudéssemos compreender, assimilar e apreender as razões e os motivos das
pessoas que convivem conosco. “Ditosos
os vossos ouvidos, porque ouvem!” (Mat
13,16b)
A nossa boca é a expressão daquilo que se passa
dentro no nosso coração e é uma arma poderosa que nós podemos usar para formar
unidade, através do diálogo, das explicações, do perdão, assim como
também do beijo e do sorriso que apaga uma multidão de “mal entendidos”.
“Nenhuma palavra má saia da
vossa boca, mas só a que for útil para a edificação, sempre que for possível, e
benfazeja aos que ouvem.” (Efésios 4,29)
Com os braços nós abrigamos, suportamos, perdoamos,
além do que é óbvio, abraçamos, acolhemos e aconchegamos.
As nossas mãos providenciam, acariciam, amparam, trabalham
em função do outro.
Ganhamos as pernas para ir ao encontro do outro, para
sair do lugar, para ir à busca de quem se afastou de nós.
Mas, imaginou se tivéssemos pernas e
não nos tivesse sido concedido os pés?
Os pés nos
sustentam na caminhada, enfrentam a dureza da marcha em busca da
reconciliação e nos fazem levar a mensagem da paz. “Como são belos sobre as montanhas os pés do
mensageiro que anuncia a felicidade.” (Isaías 52, 7ª)
Num sentido figurado podemos abranger o nosso corpo como um instrumento
musical que Deus inventou tocando uma nota só (acolher) e que precisa de outros
instrumentos para executar a melodia composta também por Ele: a
sinfonia do Amor.
Porém, como acolher os
outros, se não conseguimos nos acolher a nós mesmos (as)? Este é o ponto
nevrálgico, e é onde se encontra a chave do segredo. Precisamos descobrir
qual é a nota que nós devemos tocar na Sinfonia do Amor. Só nós podemos
executá-la, ela é exclusiva do nosso diapasão. Temos o nosso valor absoluto, a
nossa nota diante de Deus. Fomos criados (as) para conquistar a terra e nela,
sermos imagem e semelhança do Pai, portanto, precisamos nos conhecer a nós
mesmos (as) à Luz de Deus.
Porém, como acolher os outros, se não conseguimos nos acolher a
nós mesmos (as)? Este é o ponto nevrálgico, e é onde se encontra a chave do
segredo. Precisamos descobrir qual é a nota que nós devemos tocar na
Sinfonia do Amor. Só nós podemos executá-la, ela é exclusiva do nosso
diapasão. Temos o nosso valor absoluto, a nossa nota diante de Deus. Fomos
criados (as) para conquistar a terra e nela, sermos imagem e semelhança do Pai,
portanto, precisamos nos conhecer a nós mesmos (as) à Luz de Deus.
Com a ajuda do Espírito Santo
e, em oração, você poderá descobrir coisas maravilhosas a seu respeito,
mistérios que só Deus conhece poderão lhe ser desvendados!
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