quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

SALMO 102 - SUGESTÃO DE MELODIA DO SALMO DA MISSA DO DIA 03/03/13


Olá , meus irmãos !! muita paz e muita unção a todos que estão nos visitando e nos lendo .
Venho com muita satisfação e felicidade postar a sugestão de melodia do salmo 102 , que será proclamado na missa do próximo fim de semana na igreja do mundo todo .

Logo abaixo o link para ouvir e a cifra.... esperamos que possamos tê-los ajudados .

UM ABRAÇO MUITO FRATERNO ....
a PAZ DO SENHOR !!



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Palavras do Diácono Celso Majoral ....22/02/2013


A  BELEZA DO CRISTIANISMO
Ele não é apenas belo em si, também é produtor de beleza

O filósofo espanhol Julián Marías, ao comentar sobre as perseguições antigas e presentes ao Cristianismo, afirmou que não se compreende a hostilidade contra algo que é admirável. Assim, o ódio anticristão seria intrinsecamente irracional. Efetivamente, o que há de mais belo, neste mundo, do que o Cristianismo? Uma Virgem concebe e dá à luz um Menino. Este Menino é o próprio Deus feito homem, andando no mundo e vivendo a vida dos homens, com suas dores e alegrias; o Verbo Criador, sem nada perder de Sua divindade, assume a natureza humana de Sua criatura. «Verdadeiro homem, concebido do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, viveu em tudo a condição humana, menos o pecado, anunciou aos pobres a salvação, aos oprimidos, a liberdade, aos tristes, a alegria» (Oração Eucarística n. 4).
Filho eterno de Deus Pai, consubstancial com o Pai e o Espírito Santo na mesma e única essência divina, doou-se totalmente para a salvação da humanidade e o reparo do pecado do homem. «Porque Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu seu Filho Unigênito, para que todo o que crê n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna» (Jo 3,16). Este Deus feito homem deixou-se crucificar pelos homens e, ao terceiro dia, ressuscitou dos mortos, vencendo a morte e nos dando a vida. Após a Ressurreição, apareceu aos discípulos e subiu aos céus, «não para afastar-se de nossa humildade, mas para dar-nos a certeza de que nos conduzirá à glória da imortalidade» (prefácio da Ascensão). Pois, então, existe história mais bonita que esta?
Uma história sublime e, ao mesmo tempo, tão simples, que não encontra emulação em página alguma da literatura humana. Podem convocar todos os críticos literários do mundo, nenhum deles, honestamente, poderá apontar narrativa mais bela que o Evangelho. Nada do que a criatividade humana soube escrever pode ousar comparar-se. Esta é uma das provas da autoria divina dos Evangelhos: aquilo não pode ser obra humana, pois nada do que o homem produziu se lhe compara. Só o mesmo Deus poderia compor história tão bela, capaz de comover os homens de todos os tempos e de todos os lugares. Ademais, as narrativas que o homem criou foram inventadas pela imaginação e produzidas com papel e tinta, enquanto Deus fala nos fatos: antes de ser escrita nos livros, a narrativa evangélica foi representada diante dos homens por personagens de carne e osso, mediante fatos reais.
Se o Evangelho, centro da Sagrada Escritura, resplandece por sua sublime beleza, nem por isso o restante da Sacra Página encontra-se privado de encanto e ornamento. Vejam só a história de Abraão e de Sara, de Isaac e de Rebeca, e de Jacó que «sete anos de pastor serviu Labão, pai de Raquel, serrana bela» (Camões). A história de José, vendido por seus irmãos e, depois, salvando os mesm

os irmãos que o tinham entregue, numa figura do Messias que viria. A singela história de fé de Tobias e a luta heroica dos macabeus. E, no Novo Testamento, a conversão de São Paulo no caminho de Damasco: o perseguidor que se torna o apóstolo dos gentios, pregando o Verbo entre os surdos e os descrentes. Entre tantos outros episódios que poderiam ser citados. Porém, de fato, o que pode haver de mais belo do que Deus assumindo a nossa própria natureza? «O Verbo se fez carne e habitou entre nós» (Jo 1,14). Este é o mistério da Encarnação do Verbo Divino; é, em certo sentido, a diferença específica do Cristianismo. Em nenhuma outra religião o Deus único e Criador de todas as coisas assumiu a natureza humana, tornando-se «em tudo à nossa semelhança, exceto no pecado» (cf. Hb 4,15), tomando para si um corpo e uma alma de homem. Ainda não contente, quis esse Deus ser mesmo nosso alimento na Eucaristia, em que Ele está substancialmente presente em Sua divindade e humanidade.
O Cristianismo não é apenas belo em si, como também é produtor de beleza. Por séculos, a verdade cristã inspirou os maiores artistas e promoveu a produção de inúmeras obras artísticas que enriqueceram a civilização não apenas nas letras, como em cada uma das belas artes. Diante dos magníficos tesouros artísticos produzidos e inspirados pelo Cristianismo, o que uma doutrina como o ateísmo teria a oferecer de semelhante? Será que a negação de Deus pode ser suficiente para inspirar um artista a produzir coisas belas?

Diácono Celso Majoral

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Salmo 26 - Sugestão de melodia para a missa do dia 24/02/2013


OLÁ IRMÃOS !! MUITA PAZZZ !!!!  ESTOU POSTANDO A SUGESTÃO DE MELODIA PARA O SALMO DA MISSA DO PRÓXIMO DOMINGO  DIA 24/02/2013

Ela foi tirada do site PORTAL DA MUSICA CATÓLICA  e foi cantada pelo Alex Oliveira (Banda Canal da Graça ) .
Para conhecer mais sobre a banda , acesse : www.canaldagraca.com


O SALMO ESTÁ DISPONIVEL PARA OUVIR ATRAVÉS DESTE LINK ABAIXO :


>>>>>CLIQUE AQUI PARA OUVIR O SALMO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!<<<<<


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Palavras do Diácono Celso Majoral .....15/02/2013


Motivos para não perder a esperança
10 passos para construir o Céu na Terra
Sempre desejamos que nossa vida seja um oásis de paz e harmonia. Porém, quando buscamos em nós mesmos estes sentimentos, ficamos confusos e, por vezes, acabamos nos desanimando. Descobrimos em nossa fragilidade que estamos longe do ideal que sonhamos. Contudo, é necessário nunca perdemos a esperança. O céu que buscamos começa a ser construído dentro de cada um de nós, no hoje da história.
Em nossa caminhada rumo ao céu que sonhamos, alguns passos são fundamentais:
1 – Respeitar o diferente 
Nem sempre é fácil conviver com quem pensa diferente de nós. O respeito para com o outro nasce a partir do momento em que o reconhecemos não como um inimigo, mas como um ser humano limitado, necessitado de nossa ajuda e compreensão. Assim como ele, ainda estamos em processo de construção. Deus ainda não nos terminou.
2 – Evitar o julgamento 
Todo o julgamento sempre nos conduz a graves desentendimentos. Jesus nunca julgou o outro, pelo contrário, sempre olhava para cada pessoa a partir das possibilidades que o ser humano carregava no seu coração. Quando julgamos o próximo, experimentamos, em nós mesmos, a consciência de que também não somos perfeitos.
3 – Reconciliar-se com o tempo 
Queremos tudo para hoje e não damos ao tempo o período necessário para o amadurecimento interior de nossos sentimentos. Muitas pessoas têm se sufocado e sufocado outros com sua pressa e ansiedade. Quem colhe frutos verdes experimenta em si mesmo o amargo das antecipações.
4 – Reflexão interior 
Cada gesto, atitude, palavra, olhar e decisão trazem em si as suas próprias consequências. Nossas escolhas sempre terão alguma consequência em nossa vida. Diante da vida e de seus desdobramentos, uma pergunta é sempre essencial: Qual lição eu aprendi com este acontecimento na minha vida? A cada lição aprendida, o tesouro da nossa sabedoria irá se enriquecendo com as pérolas do aprendizado.
5 – Viver em comunidade 
Em tempos de comunidades virtuais, a vida real clama pela nossa presença. Nada pode substituir um abraço, um sorriso, um olhar carinhoso e terno. A vida em comunidade nos torna irmãos e irmãs. Quem se isola foge de si mesmo e dos outros.
6 – Ser solidário 
A solidariedade é o amor ao próximo manifestado em gestos concretos. Nossos gestos solidários ganham inspiração cristã quando reconhecemos, em quem precisa de nossa ajuda, o próprio Cristo.
7 – Cultivar uma vida espiritual 
A alma se alimenta daquilo que a ela oferecemos. Só iremos crescer interiormente quando alimentarmos nosso coração de uma espiritualidade madura e cristã, que reconheça a Cristo Ressuscitado como base de nossa fé.
8 – Alimentar-se da Palavra de Deus 
Se o alimento é necessário à saúde biológica do nosso corpo, a Palavra de Deus é alimento seguro para a saúde de nossa vida interior. Quem busca, na Palavra de Deus, a luz para guiar seus passos terá seu caminho iluminado pelo amor do Pai.
9 – Ser amigo do silêncio 
Tão importante quanto a fala é o silêncio. Se com ela ocorre a comunicação verbal, com o silêncio do nosso coração ocorre a comunicação espiritual. Coração silencioso é abrigo para as respostas de Deus à nossa vida.
10 – Vida de Oração 
Quando descobrimos a Deus como um amigo, jamais podemos ficar um dia sem falar com Ele. Na oração fazemos a descoberta de uma amizade em que o filho se abandona totalmente nas mãos do Pai que o ama infinitamente. Se a oração é dialogo, a conversa que nasce desta relação entre nós e Deus se chama amor.

Diácono Celso Majoral

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

SUGESTÃO DE MELODIA DO SALMO DA MISSA DO DIA 17/02/2013

OLÁ IRMÃOS , A PAZ ! NESTA SEMANA IREMOS POSTAR A SUGESTÃO DO SALMO PARA A MISSA DO PROXIMO DOMINGO , 1° DOMINGO DA QUARESMA  LOGO ABAIXO ! 

UM ABRAÇOOOOO ...MT PAZZ ! 





Melodia  e musica  por :  Wenderson Nascimento 

Dm C F

Ao invocar-me hei de ouvi-lo e atendê-lo/ A7 Dm
e a seu lado eu estarei em suas dores. C F
1- Quem habita ao abrigo do Altíssimo/ A7 Dm
e vive à sombra do Senhor onipotente,/ Gm A7 Dm
diz ao Senhor: "Sois meu refúgio e proteção,/ Gm A7
sois o meu Deus, no qual confio inteiramente". 


2- Nenhum mal há de chegar perto de ti,/ 
nem a desgraça baterá à tua porta;/ 
pois o Senhor deu uma ordem a seus anjos/
para em todos os caminhos te guardarem.


3- Haverão de te levar em suas mãos,/
para o teu pé não se ferir nalguma pedra./ 
Passarás sobre cobras e serpentes,/ 
pisarás sobre leões e outras feras. 


4- "Porque a mim se confiou, hei de livrá-lo/ 
e protegê-lo, pois meu nome ele conhece./ 
Ao invocar-me, hei de ouvi-lo e atendê-lo,/ 
e a seu lado eu estarei em suas dores".

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Palavras do Diácono Celso Majoral 08/02/2013

Olá irmãos,  no seu post de hoje , o diácono Celso Majoral quer nos mostrar a importância e o verdadeiro sinal que representa para nós católicos ,a importância de celebrar como um dia especial , no sinal do Cristo vitorioso ...

Cinzas: sinal do Cristo vitorioso


Os primeiros cristãos celebravam a Páscoa do Senhor a cada domingo. Porém, escolheram um domingo, para ser o Domingo maior, que representasse os demais e fosse a celebração anual da Páscoa do Senhor. Surgiu, como expressão máxima da celebração anual da Páscoa do Senhor, centro de toda a vida eclesial, a Vigília Pascal, a mãe de todas as Vigílias. Festa tão grande e importante, que tem dois desdobramentos. O que a segue é o Tempo Pascal. O Aleluia da Vigília Pascal ressoa por mais 50 dias até a Solenidade de Pentecostes. E um momento anterior, o tempo da Quaresma, 40 dias de preparação para a Vigília. Tais desdobramentos formam o Ciclo Pascal.
Por conseguinte, a celebração da quarta-feira de cinzas marca, portanto, o início de nossa caminhada preparatória para a celebração da Páscoa do Cristo total: cabeça e membros. Páscoa de Cristo e dos cristãos. Mas por que as cinzas, para iniciar a Quaresma, o caminho para a Páscoa?
Na versão da Bíblia, pela tradução dos LXX, pó e cinzas são sinônimos. Daí, as cinzas recordam primeiramente a condição humana. Em Gn 2,7, o homem é modelado do pó da terra. Somos seres frágeis e efêmeros. A origem e destino do ser humano é pó. Ao mesmo tempo o homem é tudo: imagem e semelhança de Deus, e senhor da criação. As cinzas lembram a concreta realidade da existência humana, vivemos em meio ao tudo e ao nada. Não devemos nos deixar enganar pelo senhorio sob a criação, mas encher-nos todos de humildade, húmus: terra. Somos apenas pó e cinzas (Eclo 17,32; Ecle 3,20; Sl 104 (103), 29). As cinzas são uma proposta de assumir com seriedade a condição humana.
As cinzas eram usadas pelo povo de Deus no Antigo Testamento para expressar a atitude interior de penitência, atitude de conversão. Como exemplo, o profeta Jonas: Nínive, diante da pregação do profeta, fez penitência e o rei sentou-se sobre a cinza (Jn 3,5-6). E outros inúmeros exemplos: 1Sm 4,12; 2Sm 1,2; Est 4,1. Josué que com os anciãos de Israel jogaram pó sobre a cabeça (Js 7,6). Israel que chorava seu luto e se reparava do mal, revestindo-se no pó (Jr 6,26). Para Ezequiel a paga do pecado é com cinza (Ez 28,18). O pecador se confessa com pó e cinza e senta-se sobre ela (Gn 18, 27; Jó 42,6; Mt 11,21) e com ela cobre a cabeça (Jd 4,11-15; 9,1; Ez 27,30). As cinzas também representavam oração de súplica a Deus pela salvação (Jt 4,11; 9,1; 2Mc 10,25).  No início da vida da Igreja, apenas os inscritos na Ordem dos Penitentes usavam as cinzas, em sinal de penitência pública, até a Quinta-feira Santa quando o bispo os absolvia. A partir do século XII, já extinta a Ordem dos Penitentes, todos os cristãos passaram a receber a imposição das cinzas. Toda a comunidade se reconhecia pecadora e havia ajuda mútua no processo de conversão.
O missal apresenta duas fórmulas para a imposição das cinzas, o ministro diz: “Lembra-te que tu és pó e ao pó voltarás” ou “Convertei-vos e crede no Evangelho”. A primeira se inspira em Gn 3,19 e a segunda em Mc 1,15. Ambas se completam, recorda ao ser humano sua fragilidade e aponta para a atitude da conversão a Cristo e a seu Evangelho, própria da Quaresma. Somente quando o homem reconhece que é pó, que faz parte da terra, é limitado, mortal, pecador, e que tudo o mais provém de Deus, é gratuidade de Deus, novamente a vida surge desse pó. Lembra que ser cristão é algo sério, que exige fortaleza e supõe uma luta contra o mal (oração da coleta da missa da quarta-feira de cinzas).
Com efeito, Jesus aceitou descer à sepultura, ao pó da terra; por isso seu nome foi exaltado por Deus acima de todo nome (Fl 2,9). Assim, as cinzas impostas sobre nossas cabeças, no início da Quaresma, preparam-nos para celebrar a Páscoa e manifestam uma confissão pública, por parte da Igreja, de sua condição de pecadora. O pecador não esconde o pecado, rompe o orgulho, confessando que não passa de pó e cinza, experimenta o nada. Cobrindo-se com cinzas, confessa a misericórdia de Deus e a atrai para si.
Dois eventos manifestam o conteúdo simbólico das cinzas. Primeiro é a ritualidade da imposição das cinzas. Independente de ser numa celebração Eucarística ou da Palavra, a imposição das cinzas é depois da Leitura da Sagrada Escritura e da Homilia, assim, a Palavra de Deus nos convida à conversão. Conversão que tem uma meta expressa na oração da bênção das cinzas: “chegar de coração limpo à celebração do Mistério Pascal de Jesus” (primeira oração); “assim podermos alcançar, à imagem de teu Filho Ressuscitado, a vida nova de teu reino” (segunda oração). Com a imposição das cinzas, sinal de penitência, a Igreja, comunidade dos cristãos, unida a Jesus Cristo, inicia sua subida para Jerusalém, pressurosa de estar livre do pecado e do mal, e cheia da vida nova da Páscoa. Nesta subida, precisa intensificar sua oração, jejuar para dar espaço a Deus e crescer na humildade pela caridade.
Outra fonte da espiritualidade das cinzas é a sua origem. As cinzas são da queima das palmas, os ramos, da procissão do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, do ano anterior. Portanto, as cinzas recorda-nos o Cristo vitorioso sobre a morte. O ramo é símbolo de vitória e de triunfo. Todavia, se os cristãos aceitam e se reconhecem pó, ou seja, passam pela experiência da morte a exemplo de Cristo, pela renúncia de si mesmos, participarão também da vida que ressurge das cinzas. É difícil ser cinza, mas a fé em Cristo ressuscitado faz com que a nossa vida ressurja das cinzas. Jesus Cristo faz nascer vida, onde o ser humano se reconhece como criatura, necessitado da ação de Deus.
Pela imposição das cinzas entramos numa atitude pascal de renovação da vida. A imposição das cinzas é a celebração da vocação do ser humano, chamado à imortalidade feliz, contanto que deixe Deus agir em sua vida, realizar o mistério pascal de Cristo em sua vida pela graça do Batismo. As cinzas são para renovarmos e aprofundarmos os laços com Deus que o nosso batismo estabeleceu. Para chegar a esta vitória, fidelidade à aliança batismal, teremos que passar pelo fogo purificador do egoísmo, que aniquila o orgulho. Fogo que na Vigília Pascal vem iluminar nossa vida, dissipar as trevas. As cinzas, desse começo de Quaresma, são de ressurreição. Cinzas pascais. Recorda-nos que a vida é cruz, morte, renúncia. Pela Cruz, Jesus foi exaltado à vida definitiva, pela cruz, os cristãos são incorporados à corrente de vida pascal de Cristo.
A Quaresma torna-se, pelo seu início com cinzas, “sinal eficaz” da Páscoa. Cinzas são uma passagem da morte para a vida. A cinza é símbolo de que participamos na cruz de Cristo. À semelhança da cruz de Cristo, com sua expressão de morte e fracasso, nos garante a páscoa da vida nova, que as cinzas, ao recordar nossa fragilidade e pecado, permitam Deus agir em nós. Incorporar-nos à ressurreição do seu Filho e nos lavar com a água batismal da Páscoa. Que nosso barro hoje, pelo Espírito de Deus, que outrora ao soprar fez do boneco de barro um ser vivente e ressuscitou Jesus dos mortos, faça de nós novas criaturas, seres ressuscitados para uma vida nova em Cristo e por Cristo. Quem, pelas cinzas, confessa o próprio nada, ouve do Messias a promessa de que ele vem triunfar do pecado e da morte, “consolar os afligidos, os afligidos de Sião; para mudar sua cinza em coroa, seu luto em perfume de festa” (Is 61-2s).


Diácono Celso Majoral


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

HORARIOS PARA 2013 ... AULAS E ENSAIOS !!



Olá caríssimos irmãos, venho expressar a ansiedade de colocar logo os novos horários e as datas para os cursos e os ensaios para este ano ... NÃO DEIXEM DE LER TUDO , É MUITO IMPORTANTE !!!!!!!!!!



**PRIMEIRA NOVIDADE !!!

Ficamos responsáveis durante 4 anos dos batizados aos 3°s domingos , onde os alunos formados tocavam .A partir de 2013 , dividiremos esta missão com todos os outros grupos da paróquia , onde acontecerá um rodízio , para que todos possam beber da graça de participar , tocar e vivenciar um batizado.



***SEGUNDA NOVIDADE !!!

Os alunos formados estão aptos a tocarem na MISSA/CELEBRAÇÃO , que será todo 1° sábado de cada mês ... logo  , a responsabilidade será muito maior , pois cada mês haverá um folheto diferente ...exigirá treino e haverá uma avaliação todos os meses para conferir o nível do aluno.



VAMOS AS GRADES DE HORÁRIOS 

AS ATIVIDADES INICIARÃO DIA 23 DE FEVEREIRO (SÁBADO)

*AULAS DE VIOLÃO   (alunos que já estavam ingressados em 2012) - Paulo Gabriel

Sábados  das 10:30 às 11:30

*AULAS DE VIOLÃO PREPARATÓRIAS PARA AS MISSAS (pra todos que participavam dos batizados)  - Tauana Haro

Sábados das 10:30 às 11:30





***TERCEIRA NOVIDADE

Em breve , abriremos um curso novo ....  PERCUSSÃO BÁSICA ...  (Cajón , Meia Lua , Chacoalho)



ENTREM SEMPRE NO BLOG PARA CONFERIR AS NOVIDADES E DATAS PARA ABRIRMOS AS INSCRIÇÕES .

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

SALMO 137 - Sugestão de melodia para a missa do dia 10/02/2013

A PAZ MEUS IRMÃOS !! 

AQUI ESTÁ A SUGESTÃO PARA O SALMO  DA MISSA DO DIA 10/02/2013 

VAMOS DIVULGAR PARA QUE OUTROS GRUPOS E SALMISTAS TAMBÉM CONHEÇAM E 

SE GOSTAREM ESTÁ A DISPOSIÇÃO OS SALMOS !!! 



Mensagem do Dia!


A fé nos enobrece

Como é lindo nos depararmos com pessoas profundamente simples e pobres, mas com uma fé que as faz brilhar e as impulsiona na árdua caminhada, a ponto de muitos ficarem admirados. “Aquela pessoa é tão pobre, nada tem, e por que é feliz assim e está sempre alegre?
É a fé que a faz ser diferente e responder à vida de uma maneira diferente e ser para o outro um sinal de esperança e da presença de Deus. Observe que quando encontramos uma pessoa fervorosa, gostamos de estar a seu lado e de conversar com ela, de forma que o tempo passa e não nos apercebermos.
Esse precioso dom nos liberta de nós mesmos e do nosso egoísmo, ensinando-nos a sermos para o outro instrumento do amor e da graça de Deus.
Senhor, ensina-nos a ser homens e mulheres constantes na fé.
Jesus, eu confio em Vós!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

sugestão do SALMO 70 ... para missa 03/02/13

Olá , Irmãos e irmãs !! a paz de CRISTO!!!

Estou aqui pra postar a sugestão de salmo para a missa deste fim de semana , peço desculpas por não conseguir postar antes  e deixar encima da hora ...


Palavras do Diácono Celso Majoral 01/02/2013


O sentido cristão do sexo:
Antes de tudo o casal cristão precisa conhecer bem o sentido do sexo no plano de Deus. Ele o quis. De todas as alternativas possíveis que Deus poderia ter empregado para gerar e manter a espécie humana, Ele escolheu a relação física e espiritual do amor conjugal. Deus quis que o casal humano fosse o arquétipo da humanidade, e que sua geração fosse por meio da via sexual.
Além disso, por meio deste ato, quis aprofundar o amor do casal. Então, a conclusão a que se chega, é que Deus não só inventou o sexo, mas o dotou de profunda dignidade e sentido, e por isso colocou normas para ser vivido de maneira correta, para que não causasse desajustamento e sofrimento.
Deus quis que o ser humano fosse material e espiritual, algo como uma síntese bela do animal que apenas tem corpo, com o anjo que apenas é espírito. E dotando-o de corpo quis que o homem fosse sexuado como os animais; porém, a sua vida sexual devia ser guiada não pelo instinto, como nos animais, mas, pela alma, e iluminada pela inteligência, embelezada pela liberdade, conduzida pela vontade e vivida no amor.
A vida sexual é algo muito sublime no plano de Deus; por isso, jamais um casal deve pensar que Deus esteja longe no momento de sua união mais íntima; pois este ato é santo e santificador no casamento e querido por Deus.
O amor conjugal tem um sentido único; o amor entre dois seres do mesmo sexo, como, por exemplo, pai e filho ou dois amigos, não contém a complementação no plano físico. O uso do sexo no seu devido lugar, no casamento, bem entendido nos seus aspectos espiritual e psicológico, é um dos atos mais nobres e significativos que o ser humano pode realizar; pois ele é a fonte da vida e da celebração do amor. A virtude da castidade, mais do que consistir na renúncia ao sexo, significa o se u uso adequado.
Diz o Dr. Alphone H. Clemens, Diretor do Centro de Aconselhamento da Universidade Católica da América, Washington, D.C., que ato sexual: “É um ato de grande beleza e profunda significação espiritual, pois o amor conjugal entre dois cristãos em estado de graça, é uma fusão de dois corpos que são templos da Trindade, e uma fusão de duas almas que participam da mesma Vida Divina… Por outro lado, usado com propriedade, torna-se uma fonte de união, harmonia, paz e justamento.
Intensifica o amor entre o esposo e a esposa, e funciona como escudo contra a infidelidade e incontinência. A personalidade humana integral, mesmo nos seus aspectos sobrenaturais, é enriquecida pelo sexo, uma vez que o ato do amor conjugal também é merecedor de graças.” (Clemens, 1969, p. 175)
Afirma Raoul de Gutchenere, em “Judgment on Birth Control” que: “Foi reconhecido há já bastante tempo, que as relações sexuais produzem efeitos psicológicos profundos, especialmente sobre a mulher, uma vez que o esperma absorvido por seu corpo, desempenha um papel dinamogênico, promovendo o equilíbrio. De modo geral, o ato de amor conjugal provoca o relaxamento, vigor, autoconfiança, satisfação, sensação geral de bem estar, sensação de segurança e uma disposição que co nduz ao esquecimento de atritos e tensões de menor importância entre o casal.” (Apud Clemens, p. 177)
Não é à toa que São Paulo, há 2000 anos já recomendava aos cônjuges cristãos: “não vos recuseis um ao outro… afim de que Satanás não vos tente.” (1Cor 7,5)
A recusa do sexo sem motivo pode representar não apenas uma injustiça para com o cônjuge, mas também o perigo de o expor à infidelidade e o casamento ao fracasso. Isso mostra que os casais não devem ficar muito tempo separados quaisquer que sejam os motivos, especialmente por razões menores.
O afastamento prolongado deles pode gerar uma situação de estresse especialmente para o homem. Alguns conseguem superar essa abstinência sexual forçada com uma sublimação religiosa, mas nem todos tem a mesma disposição.
No entanto, é preciso dizer que os especialistas mostram em suas pesquisas que “outros fatores que não o sexo são mais importantes para a felicidade matrimonial”, uma vez que muitos casais superam seus problemas e angústias com um amor autêntico.
Sem o ato sexual o matrimônio não é consumado diz o Código de Direito Canônico, e não pode atingir a sua finalidade:
Cân. 1061 § 1. “O matrimônio válido entre os batizados chama-se só ratificado, se não foi consumado; ratificado e consumado, se os cônjuges realizaram entre si, de modo humano, o ato conjugal apto por si para a geração de prole, ao qual por sua própria natureza se ordena o matrimônio, e pelo qual os cônjuges se tornam uma só carne”.
É por essa razão – o matrimônio não poder ser consumado – que o casal que não pode, definitivamente, realizar o ato sexual, não pode receber o sacramento. Isto não se refere aos que tem o problema da infertilidade.
Cân. 1084 § 1. “A impotência para copular, antecedente e perpétua, absoluta ou relativa, por parte do homem ou da mulher, dirime o matrimônio por sua própria natureza”.
Essas normas mostram como a Igreja valoriza o sexo. O matrimônio tem como uma de suas finalidades básicas a geração dos filhos; e isso só pode ser feito, segundo a vontade de Deus, pelo ato sexual. A fé católica não aceita a inseminação artificial.
Logo, se o casal não pode realizar esse ato, de maneira irreversível e definitiva, comprovada pela medicina, não podem se casar, pois o sacramento não seria consumado. Portanto, não se trata de falta de caridade da Igreja para com esses casais, mas, de uma exigência intrínseca do matrimônio que a Igreja não pode violar.
Diac. Celso Majoral